segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Neurociência e emagrecimento: Como é que esta combinação é fundamental na perda de peso?

Já ouviste falar da neurociência? Hoje falo-te sobre isso mesmo.

Esta situação já aconteceu contigo? Quanto mais fazes dieta, mais longe ficas dos resultados? Se isto acontece contigo, quero que percebas que o problema não está na dieta e sim na tua mente.

É uma sensação de derrota ver o peso estagnado na balança e a meta de perder 20, 10 ou mesmo 5 kg vai “por água abaixo”. A sensação é que o esforço não foi suficiente e que a meta está cada vez mais longe.

Por isso continuas a lutar para teres uma vida mais saudável e conseguires levar a vida que mereces, com mais autoestima, bem-estar e liberdade.

E é exatamente por isso que deves tirar o foco da dupla dieta e exercício físico e olhar para o que vem antes de tudo, e que está a sabotar o teu emagrecimento. Precisas de entender que as emoções que te guiam no dia a dia também afetam o teu processo de emagrecimento.

Por isso, a mente está 100% ligada ao emagrecimento e é responsável por 50% dos teus resultados.

Neurociência: A armadilha que destrói o emagrecimento

O que acontece é que, geralmente, comemos pelas nossas emoções. Sim, o nosso cérebro procura por compensações quando sentimos tristeza, ansiedade, nervosismo e até felicidade.

É ele que sente tudo, e que está sempre à procura de manter o equilíbrio. Por isso, quando estamos frustrados, o cérebro pode procurar uma forma de compensar essa frustração. E, nesse caso leva a pessoa a encontrar algo que ofereça um prazer imediato.

E o que há de melhor para trazer um prazer imediato senão aquela pizza ou chocolate, muitas vezes sem nenhum controlo da quantidade ingerida?

Quando isso acontece, a sensação de comer liberta hormonas que estão ligadas à sensação de prazer e felicidade como a serotonina e a dopamina.

São esses momentos de compensação que se podem tornar uma armadilha bastante perigos. Pois quando esse comportamento se torna constante, pode tornar-se um vício difícil de ser desfeito.

A neurociência e o emagrecimento: porque é que devem andar juntos

Emagrecer pode tornar-se uma tarefa difícil quando se ligam as emoções ao facto de comer, ou seja, ao prazer imediato.

Hoje, já sabemos como o nosso cérebro atua e podemos estudar uma característica bastante importante que aparentemente não tem nada a ver com o emagrecimento: a sua plasticidade.

O fundamento principal da plasticidade cerebral é a capacidade do nosso órgão principal de se remodelar por conta das nossas experiências, reformulando novas conexões para as novas necessidades.

O que acontece é que o sistema emocional, influencia diretamente o sistema racional, que é localizado no topo do cérebro. Ou seja, quando nos sentimos ansiosos, frustrados, tristes, é ele que influencia o comportamento na procura do prazer imediato, a recompensa da comida.

Quantas vezes já disseste ou ouviste a famosa frase: “não consegui resistir ao chocolate”? A ação não foi efetuada pela razão e sim pela emoção.

Como criar estratégias eficazes para o emagrecimento usando a neurociência?

O ser humano é capaz de feitos extraordinários. Uma pessoa obesa pode vencer o sedentarismo e tornar-se ativa e com uma vida mais saudável através da mudança de hábitos.

Então qual é a diferença dos ex-obesos para os escravos de dietas que nunca conseguem emagrecer?

O que acontece é que estamos presos em crenças limitantes e pensamentos negativos que condicionam o nosso cérebro a procurar o caminho mais rápido de resposta ao prazer.

Ficamos num verdadeiro piloto automático, reféns de decisões que não são favoráveis aos nossos objetivos.

É importante haver dietas e exercício físico que propiciam um emagrecimento. Mas o melhor amigo de quem quer emagrecer de forma consciente é o seu cérebro.

Se não quebrares as crenças limitantes, não mudares o hábito, continuares com pensamentos que não te motivam e deixares as emoções ditarem as regras, o cérebro pode ser o teu pior inimigo.

Quebrar o hábito vicioso é fundamental para atingir um emagrecimento saudável e que seja efetivo.

A partir daí, seguires uma dieta regrada, estares motivada para fazer exercício físico e, principalmente, resistir aos exageros e alimentos hipercalóricos torna-se uma tarefa tão natural quanto pentear o cabelo ou calçar os sapatos de manhã.

 

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